"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

domingo, setembro 12, 2021

A Bienal


Algumas das muitas obras expostas na Bienal da Festa do Avante de 2021

Um dos espaços que mais aprecio visitar na Festa do Avante é a respectiva Bienal, onde as Artes Plásticas têm a sua habitual mostra, sempre muito visitada.

Gostava de ver alguns dos meus Amigos Pintores e Escultores ali representados, exibindo as suas obras. Será que terei esse prazer algum dia? 

São milhares os visitantes, contribuíndo esta exposição para aproximar a Arte de Todos...

LFM (textos e fotografias)

sábado, setembro 11, 2021

Ecos da festa


 Ecos da Festa do Avante, que ocorreu há uma semana. A fotografia apresenta três elementos dos corpos sociais do Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes" (Andreia, Tiago e eu) e a família Duarte-Fernandes (Fernando, Rita e Jessica).

Do muito que se vivenciou, dos inúmeros encontros que se desenvolveram, um mojito uniu seis pessoas esmagadoramente jovens (nem que seja de espírito). Os três dias foram sorvidos com grande alegria e partilha. Nem outra coisa se espera deste evento.

Oxalá para o ano ainda seja melhor!

LFM 

segunda-feira, agosto 16, 2021

Guerra Inútil


Porque razão os Estados Unidos estiveram vinte anos no Afeganistão, depois de afastar os Talibãs e agora abandonam a região, deixando àqueles a quem chamam "insurgentes" a possibilidade de se reinstalarem no Poder? Duas décadas perdidas... 

Está à vista de toda a gente a inutilidade destas guerras... 

LFM

quinta-feira, julho 15, 2021

Realizou-se o Festival Transfronteiriço de Poesia, Arte de Vanguarda e Património em Meio Rural, em Vilarelhos, no passado sábado 10 de Julho de 2021


                                       

                                       







Decorreu durante o sábado dia 10 de Julho de 2021 o PAN mínimo de Vilarelhos, que retomou, embora de forma reduzida um evento que acompanhei entre 2018 e 2019. Essencialmente consistiu numa troca de impressões entre os organizadores e alguns dos convidados que puderam comparecer, os quais falaram na forma como enfrentaram a pandemia e que perspectivas têm para o PAN de 2022. 

Após o almoço e visita à Galeria Municipal de Arte em Alfândega da Fé, junto ao Solar do Morgado realizou-se um recital de Poesia, em que os poetas e recitadores foram acompanhados pela jovem cantora local, Joana Cancela.

Antes do encerramento, os participantes jantaram e confraternizaram, realçando a qualidade da cozinha, a cargo das senhoras que sempre participam nesta verdadeira mostra de gastronomia e gentileza.

Ir a este Festival Transfronteiriço de Poesia, Arte de Vanguarda e Património em Meio Rural, que nasceu há duas décadas em Morille (Salamanca) sob a égide de Manuel Ambrósio Sanchez Sanchez,  alcalde daquele município, também professor da Universidade de Salamanca e deputado provincial, tendo tido vários subdirectores do Festival, enquanto representantes e angariadores dos artistas portugueses que participaram nas várias edições, ir a este Festival, dizia, é neste tempo tão difícil, um Renascimento.

Actualmente e com agrado, Francisco Lopes e António Sá Gué são os dois subdirectores, ambos transmontanos, tendo as primeiras edições do PAN em Portugal decorrido em Carviçais (Torre de Moncorvo). Parabéns à organização, aos participantes e ao Povo deste belo concelho de trás-os-Montes.

Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias)

domingo, junho 13, 2021

Monografia de Mosteiro, de João Coelho apresentada na Associação Mosteirense, com numeroso público





Após a evocação do centenário da ponte sobre a Ribeira de Pera e dos zeladores da água que corre por magníficas levadas, que um grupo numeroso de cidadãos percorreu, foi apresentada a Monografia de Mosteiro (Pedrógão Grande) da autoria de João Coelho, no espaço da associação local e na presença de autarcas, amigos, associativistas da Aldraba e povo da localidade.
Na ocasião tive o ensejo de intervir, por sugestão do autor.
Eis o que disse:
"O evento que testemunhamos hoje é a festa de um povo que fica mais honrado com um livro idealizado e escrito por um dos últimos carolas do associativismo voluntário, que tem um percurso que fala por si, não necessitando de acrescentar ao curriculum para vaidade pessoal este título.
O esforço que está à vista nas páginas da obra foi enorme, vencendo vicissitudes, teimosamente, para entregar à posteridade, aos vindouros, as memórias, as sabedorias, a vida difícil dos antepassados.
Trata-se de um profundo levantamento etnográfico, onde a geografia humana se evidencia. As tradições os costumes, o saber médico do povo, a natureza pródiga envolvem-nos de tal modo que apetece ler este livro até ao fim.
Enriquecemo-nos todos ao sabermos que um lugar entre serras, com uma ribeira mágica a cantar com os pássaros, tem tanto para contar."
Luís Filipe Maçarico (Texto e fotografias)

sábado, junho 05, 2021

Contra a Subserviência

                                           



Pela primeira vez ouvi na rádio, um responsável português (não formatado às ziguezagueantes decisões do governo de Londres) louvar a atitude dos nacionais, que a exemplo de 2020 estão a fazer reservas em grande número para o Algarve.

Após anos de subserviência à Inglaterra, por parte de alguns cromos (para evitar chamar nomes feios) do Turismo, Hotelaria e Restauração algarvios, alguém pôs o dedo na ferida:

1º O Reino Unido saiu da União Europeia (O "Brexit" já aconteceu)

2º O Governo Inglês quer que os seus súbditos gastem as poupanças, passando férias lá dentro;

3º Têm de ser cativados turistas do espaço europeu, que integra quse três dezenas de países, o que equivale a muitos milhões de  possíveis visitantes.

Por este andar, ainda poderíamos assistir à criação de uma Comunidade Autónoma Inglesa do Algarve, com estatuto, legislação e governo próprio, a orientar e a ser porta-voz dos milhares de residentes, com lacaios tão leais que se confundem com os capachos que os artesãos de antanho criaram...

As carpideiras do capitalismo mais estúpido deveriam mudar de narrativa, eliminando os queixumes sistemáticos que já não suportamos escutar todas as semanas desde há dois verões, pois já cheira mal a discursata aziaga, que só fala de prejuízo, de encerramento, de despedimentos, como se não houvesse mais mundo.

Já basta de domínio inglês no Douro e o facto de comprarem casas por todo o lado, asfixiando o povo deste país com tanta especulação, não cria qualquer empatia por parte de quem teve de abandonar cidades onde viveu toda uma vida para surgirem os Alojamentos Locais. Ou até colectividades que desapareceram para os prédios onde estavam localizadas passarem a ter como proprietários estrangeiros com poder económico, o que sucedeu com palácios alienados do governo central e municipal (o dos CTT e o do Machadinho p. ex.)

Dispenso esta gentalha (a que vem embebedar-se para cá e não respeita as regras e os que tudo permitem para andarem à babugem do lucro).

          LFM (Foto e texto) 


ASSEMBLEIA GERAL E ELEIÇÃO DOS NOVOS CORPOS SOCIAIS DA ALDRABA

 

     
                                       



Realizou-se ontem, na Biblioteca da Casa do Alentejo, a Assembleia Geral Ordinária da Aldraba, que discutiu (com bastantes intervenções e sugestões), aprovando por unanimidade os documentos que relatam a actividade desenvolvida em 2020 e respectivas contas e o Plano e Orçamento para 2021, que prevê inúmeras iniciativas, se a situação pandémica que continuamos a viver o permitir.

Procedeu-se à votaçãoda única lista candidata  (aprovada por unanimidade também) , com 12 votos por correspondência e 18 presenciais, num total de 30 votos, contados e conferidos pela Mesa da Assembleia Geral, que volta a ser presidida por João Coelho, mantendo-se Jose´Alberto como coordenador da Direcção cujos elementos transitam do anterior elenco. Leonel Costa continua a ser o Presidente do Conselho Fiscal, havendo a entrada de novos elementos para este orgão e para a AG.

LFM (Texto e Fotografias)