
Hoje no "Público", página 36, notícia a 4 colunas: "Deputado do PS critica "falta de coragem" na Segurança Social"
"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"
Decorreu um ano. O fôlego desta jovem associação está patente nos resultados: mais de 100 associados, parcerias com diversas autarquias, seis encontros (Montemor-o-Novo, Viana do Alentejo, Alqueva I - visita à barragem e interacção com populações das aldeias da Luz (Mourão) e da Estrela (Moura), Alqueva II - debate na Ordem dos Arquitectos sobre as aldeias da Água, com Isabel Guerra, Raúl Caixinha e Maria João George, Coruche e Aljustrel).
Mas não é tudo...Houve também 3 exposições: Aldrabas e Cataventos, Momentos de Rua nos Pátios de Lisboa, Centenário de Adeodato Barreto. Fizemos duas assembleias muito participadas, mantivemos um blogue que vai a caminho do ano e meio de existência, criámos dois e-mails, um no hotmail, outro no gmail, mas não parámos de sonhar. É por isso que desde há alguns meses decidimos realizar um filme sobre a vida e a obra de Mestre Jorge Rua de Carvalho, homem do associativismo, do teatro de amadores, da poesia popular, do fado operário e do reencontro com a memória dos pregões de Lisboa e das brincadeiras de infância dos anos 20-30.
Fizemos parte do júri do concurso de pintura sobre o contrabando em Santana de Cambas e fizemo-nos representar na apresentação do livro sobre o mesmo tema que foi realizada na nova sede da Junta de freguesia local, numa inesquecível jornada de memórias e fraternidade transfronteiriça. No pré-lançamento desta obra em Alpedrinha também estivemos presentes.
Na Aldraba não há um presidente iluminado, há uma equipa que interage, que produz todo este trabalho, o qual efectivamente é colectivo e o nosso prestígio advém desse compromisso de cada um com o todo que são os associados.
Temos uma postura que recusa a de certas agremiações cujo objectivo primordial é" ensinar o povo a respirar".
Por isso chegámos aqui: o nosso boletim é motivo de satisfação e aplauso, bem como o site que nos propusémos criar e agora é uma realidade.
A todos os que transformaram o sonho em realidade, do cidadão anónimo ao companheiro que se destacou na Sociedade pelo seu desempenho a bem do colectivo, é chegado o momento de demonstrar reconhecimento e orgulho, por termos semeado, justamente neste blogue, a inquietação que gerou um dos mais belos ideais realizados em vida.
Obrigado, companheiros de sonhos!