quinta-feira, julho 24, 2008

Metáfora


Somos recipientes para a luz e a sombra que nos bebem, em cada ciclo do quotidiano.
Somos corpos que procuram a paz e encontram na caminhada uma cavalgada de escolhos.
Somos o frágil barro que o mistério vira e quebra, no instante seguinte.
Mas resistimos, com um olhar expectante, com uma recusa de adeus.
Amanhã enfrentamos nova alvorada, outro crepúsculo, até o hábito dar lugar a outra palavra, outro silêncio...
LFM

4 comentários:

  1. Sim meu amigo, serei tudo isso.
    Mas também sou o pouso refrescante das aguas com sabor a barro que saciam tua sede.
    Sou ainda a formosa asadinha onde o amargo da oliva se transforma, naquele saboroso fruto chamado azeitona.
    E ainda que me partam serei o resto da vida o jeitoso caco da branca cal com que branqueis o nosso Alentejo amado.
    rsrsrsrsrs abraço da R.D.

    ResponderEliminar
  2. O poeta a responder a poeta. Lindo. Beijos a ambos

    ResponderEliminar
  3. O mundo é dos poetas!

    Abraço e nunca deixes de ser quem és...

    ResponderEliminar
  4. Mensagem acabada de receber via mail:

    "Linda a tua metáfora, post de 24 de Julho.

    Apetecia-me lá pôr:

    E se o fundo ficar inteiro, acabarei os dias com uma linda malva ou, porque não?, com um craveiro em flor, vermelho.
    ME

    Abraços

    M.ª Eugénia Gomes"
    30-7-2008

    ResponderEliminar