sexta-feira, março 02, 2007

Três Apontamentos Poéticos em Querença (Escritos em Outubro de 2001)




I
Olha-se em redor e
o verde das árvores e
das hortas é morada
de sussurrante silêncio
II
Rodeado de aves,
águas e rumores.
o largo contém
a paz do mundo
nos sorrisos.
III
O canto do galo
e o zumbido do
vento florescem
nestes horizontes
de ar lavado...

Nota: Conheci Querença com a Margarida Alves, que me levou àquele paraíso pela primeira vez. Sónia Tomé mostrou-me mais segredos da terra e, com o presidente da autarquia local e a Associação Aldraba, no início do último Dezembro, o esplendor foi possível.
Em 19 de Outubro de 2001, escrevi estes apontamentos poéticos que partilho, aconselhando quem quiser conhecer a terra a não hesitar esta Primavera.
Quem me dera viver num sítio assim, sem o stress da cidade que me mata. Faz hoje uma semana, que o meu médico me aconselhou descanso total, face à tensão alta, que subiu vertiginosamente.
O blogue, a net é a minha única ponte para o mundo, além das três janelas da casa onde moro. Desliguei telefone e telemóvel, para que nada me incomode.
Preciso de recuperar e só tenho esta vida. Não posso perder mais saúde.
Em Querença, seria certamente mais feliz...
Fotos de Mário Rui Sousa

2 comentários:

  1. As suas melhoras Luís!
    Apesar de tudo o que a cidade grande nos pode dar, nada se compara à calma e ao sossego do campo e das pequenas vilas e aldeias do nosso país.

    Não cheguei a saber se as informações que lhe dei foram de alguma utilidade, infelizmente não pude ajudar muito...

    Descanse! A vida são dois dias.

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  2. Sinto-te... não bem.
    Sei-te... resistente.
    Mando-te...
    Jingã
    p Ti
    Fica bem

    (continua adiada a nossa conversa. estou longe agora, fora da cidade que te consome, me consomia, mas hei-de arranjar tempo para o encontro preciso.)

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