A exuberância resistente deste maravilhoso jardim desconhecido de Lisboa compensa-nos da tristeza que nos causa o esquecimento em que vive. Caminhos tortuosos, ervas selvagens invadindo tudo, património construído ao abandono, árvores moribundas, lagos sem peixes (em tempos chegou também a haver gansos) e a gula, que não pára, de diversas entidades que tal como acontece em Monsanto, retalham este parque para instalarem gabinetes de Suas Excelências, como o mamarracho de betão onde uma parcela do Ministério da Defesa assentou arraiais e o atelier de pintura do rei D. Carlos que se destina ao Conselheiro de Estado Jorge Sampaio.
No próximo fim de semana presenteie a sua criança e a sua vontade de respirar numa paisagem repousante, dentro da cidade. Visite a Tapada das Necessidades. Está situada junto ao Palácio com o mesmo nome, onde funciona o Ministério dos Negócios Estrangeiros, perto do velho Hospital da CUF e do Quartel da Marinha que deu nome à Praça da Armada. Autocarros: 13, 27, 49, 60.
Traga também o seu sentido crítico, porque quem cala consente.
(fotos:LFM)
No próximo fim de semana presenteie a sua criança e a sua vontade de respirar numa paisagem repousante, dentro da cidade. Visite a Tapada das Necessidades. Está situada junto ao Palácio com o mesmo nome, onde funciona o Ministério dos Negócios Estrangeiros, perto do velho Hospital da CUF e do Quartel da Marinha que deu nome à Praça da Armada. Autocarros: 13, 27, 49, 60.
Traga também o seu sentido crítico, porque quem cala consente.
(fotos:LFM)
1 comentário:
Consegue-se respirar verde, mas os muros de betão cinzentos, recheados de obras de arte, que os Senhores guardam, para mostrar o seu poderio a outros, não deixa de engolir, para proprio consumo o que nos resta para sonhar e respirar.
Abraços fortes.
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